(des)Estrutura

 

Título:(des)Estrutura

Autoria: Luiz Adriano Neri Garibaldi e Lunna Gomes Guimarães

Modalidade: vídeo

 

Descrição: IMPROVISANDO A DOIS – PROJETO DE UMA VIDEOPERFORMANCE. Neste projeto, além de buscar desregrar as funções sociais pré-estabelecidas, propomos outras formas de relações, em que, através do movimento, nos equilibramos. Utilizamos também objetos cênicos simbólicos, representantes de um sistema e estrutura, onde cadeiras de diferentes formas, tamanhos e cores compõem o espaço. Significado explícito de regras, estruturas, bases, apoios, confortos, descrições, estilos, experiências… Trazemos dos nossos olhares e vivências pessoais/profissionais, a vontade de ressignificar objetos, movimento e corpo. Nessa experimentação, temos a improvisação como método de pesquisa, permitindo que cenário e corpo (sentimentos e pensamentos) nos conduzam à cena, criando ali no momento presente, uma interação que gera reflexão e mudança. A partir da experiência, podemos perceber os quatro estados de atenção propostos por Miller: a atenção a si, ao espaço, ao outro e à cena, tomando consciência das relações estabelicidas, e como essas relações se cruzam para ativar o corpo, que ao receber essas informações se coloca em estado de prontidão para a cena.

2022.

Biografias: 

Luiz Adriano Neri Garibaldi 

Nascido em Goiânia, Adriano iniciou seus estudos em danças de salão em 2002, passando pelo Núcleo de Dança Vinícius Costa, Cia Movimento e Jaime Arôxa, até que em 2015 inaugurou seu próprio estúdio onde mantém atividades de ensino e pesquisas artísticas até os dias atuais. Em 2014 graduou-se em Comunicação Social Publicidade e Propaganda, e em 2021 ingressou no Programa de Pós Graduação em Artes da Cena, ambos pela UFG. Hoje está à frente de uma companhia que pesquisa propostas artísticas para a prática das danças à dois, a Trupe do Salão. 

 

Lunna Gomes Guimarães

Nascida em Goiânia (Brasil), Lunna estuda desde 2002 diferentes técnicas de dança, entre elas balé, jazz, danças urbanas, dança contemporânea e zouk. Dançou em companhias renomadas como Quasar Cia de Dança, além de dançar no Musical Thriller Live Brazil com o diretor Gary Lloyd (Londres) em sua turnê brasileira. Morou 5 anos em Nova York, onde seguiu como artista independente, desenvolvendo um estilo versátil e particular de improviso em movimento, além de aprofundar seu trabalho com o Zouk Brasileiro, migrando técnicas de consciência corporal e contato de outros estilos para agregar às danças a 2. Produziu e coreografou dois espetáculos nos últimos dois anos e tem ampliado sua rede de pesquisa, participando do programa de Pós graduação em Artes da Cena, na Universidade Federal de Goiás.